quinta-feira, agosto 23, 2007

Andando pela internet me deparei com o anúncio que dizia: "Sente falta de algo na sua vida? clique aqui", com a foto de uma mulher. Era o site LoveBip, de encontros cibernéticos em busca da cara metade alheia.
Claro que isso é ridículo. Mas o que me intriga é o fato de eu ter ficado 15 minutos olhando pro anúncio, me perguntando se sinto falta de algo na minha vidinha. "Sinto, claro" foi a resposta imediata. Alguns "o quês" também. Depois pensei "econtrar o amor da minha vida no LoveBip resolveria meus problemas? Aliás, o amor da minha resolveria a minha incompletude?"
Se sim, se não, eu não sei.
Se sinto falta de algo, isso eu sei
Do que eu sinto falta, isso eu sei
De quem eu sinto falta....
isso eu sei também.
pra quem precisar: www.lovebip.com

segunda-feira, agosto 13, 2007

sou

não sou não sounão sounão sou não sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sou não sounão sou não sou não sounão sou não sou não sounão sou não sou não sounão sou não sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sounão sou não sou

segunda-feira, julho 09, 2007

O Sol com a cabeça na Lua

Quarta-feira, Junho 20, 2007
O Sol com a cabeça na Lua
Era uma vez num circo, o palhaço João e a bailarina Candoca. O palhaço sempre fora muito pobrezinho, era neto de um velho palhaço, não tinha pai nem mãe. A bailarina era a grande atração do circo, sempre a rodar e rodar no picadeiro, com roupas brilhantes e bonitas, enquanto ele usava comente uns trapos, com uma murcha flor no bolso da camisa, nem maquiagem ele tinha direito.
Mas desde criança João era apaixonado por Candoca, mas nunca conseguiu declarar seu amor por ela. Sempre desconfiado, tinha o coração maior que o medo, porém menor que a coragem. E também porque Candoca estava prometida ao belo filho do coronel da região do Circo. Todos sempre admiravam Candoca por ser a melhor dançarina da região.
Numa tarde ensolarada, Candoca foi passear a cavalo com seu prometido, e acidentalmente, num deslize, caiu e desmaiou. Ao saber disso, o palhaço João correu para o pequeno hospital do interior em que viviam, e, movido pelo amor, declarou-se pra Candoca: "Eu não tenho dinheiro, não sou ninguém... mas quero casar-me com você, Candoca." Ela, assustada e atordoada, disse: "E o que você pode me dar?"
"Apenas um pequeno casebre, uma vaca para extrairmos leite e duas galinhas. É tudo que posso conseguir". E então ela perguntou: "Apenas isso?" E ele, já com uma lagrima no rosto, completou: "E muito, mas muito carinho".
Assustada, Candoca tentou correr dali, mas suas pernas não obedeciam. Não sabia o porque, mas elas não se moviam. Logo após o filho do coronel chega, com uma tipóia no braço: "Que aconteceu, Candoca?"
"Não posso mais mover minhas pernas!" Impetuoso, o filho do coronel indagou: "Não podes mais dançar?". Ela, resignada, afirmou que sim. Isso foi o que bastou para o filho do coronel. Seu tão chamado amor era superficial, gostava de Candoca pelo que representava, e não pelo que era. Submisso, o palhaço João se retirou.
Foi caminhando na luz da madrugada até o Circo, onde poderia juntar seus velhos trapos, colocá-los numa velha maleta quebrada e ir embora, para qualquer lugar que não o lembrasse Candoca.
Candoca, solitária, enfim esmudeceu. E, no raiar do sol, com a ajuda dos peões do circo, buscou por João. Mas ele não já não mais estava lá. Candoca nunca mais se interessou por outro homem, mesmo muits oferecendo-lhe riquezas e pompas, pois nenhum deles, nenhum, podia oferecer o que João sempre teve por ela de bom grado.
Candoca veio a falecer velha, onde, dizem, transformou-se na Tristeza.
João, não se sabe. Mas dizem que uma parte dele é vista em cada um de nós.
FIM
(pra alguém especial)

sábado, junho 09, 2007

Pra onde foi?

As coisas mudam. As pessoas mais ainda.
E eu mudei. Pra melhor, pra pior, não sei. Mas mudei. Mudar é bom. Acredito que tudo é aprendizado. E nesse tempo o que mais me aconteceu foi mudar. O dentro tava fora, o direito tava no esquerdo e o de cima tava em baixo... e existem coisas na vida que a única coisa que podemos fazer é nos adaptar...
Mas tô longe de ser perfeito. ainda tenho muito o que cair, chorar e reclamar. ainda tenho muitas portas que vão precisar ser fechadas, tenho muito o que ralar. só assim eu aprendo..
Mas coisas boas aconteceram também, e em montes. Sempre me considerei uma pessoa de muita sorte. Mas todo mundo é quando se olha pras pequenas coisas.
Pequenas coisas. Taí algo que não mudou. E eu mais ri que chorei. Taí algo que também não mudou. Continuo gostando que me olhem no olho, continuo sendo simpático logo de cara. Continuo com o peculiar senso de humor, com "aqueles" comentários, com o sarcasmo e com a minha indagação da minha personalidade.
Mas também continuo sendo feliz, engraçado, espontâneo e vivo. Continuo sendo simples de se lidar, continuo sendo fácil, com aquele perdão frouxo, gostando de lápis de cor, de comer uma folha do presunto enquanto faço um sanduíche, de lamber o pote do iogurte, de abraços e de andar de bicicleta pra esquecer do mundo.
Continuo querendo fazer aquele maldito código de barras, querendo colocar a boca no mundo, e ainda não me frustrei. E ainda não aprendi melhor lição que aquela das duas garotinhas de 10 anos num dos piores dias da minha vida.
Continuo sendo um sonhador.
Continuo sendo o anti-herói da vida real. E essas coisas não podem mudar. Elas sim são essência.e, principalmente, continuo sendo aquele que algum dia você venha a se apaixonar, e saiba que esse esforço é por você.

quinta-feira, abril 26, 2007

É só saudade.

Sabe aquela dor que a gente snte queimando, mas que dói mais na consciência que no corpo todo? que dói no coração até lagrimar? que a vontade é de gritar mas até o grito é sufocante?
Sabe aquela história que a gente esqueceu de tornar real? aquele abraço que a gente nunca deu? aquele conselho que deixamos de ouvir e o convite que a gente não aceitou?
Sabe aquela coisa que a gente só sente quando vai deitar, no momento em que encosta a cabeça no travesseiro? sabe a mentira que a gente devia ter contado e a verdade que não nos deixou mentir?
Sabe o papel que a gente devia ter tido? sabe a raiva que a gente nunc sentiu e a crise que ninguém resistiu? sab aquela história e aquela palavra que só a gente sabe usar?
Sabe a porra da dúvida que a gente vai ter até morrer?
É só saudade.

terça-feira, março 13, 2007

A Escada

Nu e cru. não é a verdade, não é o desejo, não é a mentira, não é o medo. é coração. que pulsa. pulsa. (pulso.)
Sístole... vem os amados, os sofridos, os melhores, os piores, os doloridos, os compridos e os curtos, os infindáveis e os melhores da vida. Dias.
Diástole... vem a comunicação, a falta dela, a falta, a ausência, a não-presença, e junto vem a saudade. Vem correndo outro desejo, outra sina, outro desespero, outra carência, uma alegria, uma risada... e depois o "tudo bem".
E se um dia ele parar?
E se ele parasse hoje? agora?
É uma escada. que eu não sei se subo. Que eu não sei se desço. Pulsa, pulsa, pulsa.... devagar... ou a mil por hora. Uma escada que não sei onde vai dar, que não sei como cheguei, que não sei como sair. Que não sei se dá pra sair. Que eu desconheço. Mas que eu subo. Ou será que desço?
A gente aprende errando. E quando cai no mesmo erro?

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Da arte de falar sem precisar falar

sábado, janeiro 20, 2007

Culpa (não a minha)

Existem coisas que nos são ditas por obrigação, coisas que nos são ditas por conveniência e coisas que nos são ditas por sinceridade. Eu, como quealquer outro, já ouvi coisas pelos três motivos. De todas, com certeza, o que menos ouvi foram as coisas ditas por obrigação, elas parecem ser mais falsas que as ditas por conveniência.
Existem coisas que são feitas para você por merecimento, por dever ou por direito. Eu, como qualquer outro, já tive coisas feitas para mim pelos três motivos. De todas, a única verdadeiramente feita com prazer são as coisas feitas por merecimento.
Existem coisas que nós fazemos e são destruídas pelos outros por também três motivos: pela raiva, por acidente ou por ser a saída mais fácil. A raiva é perdoável, os acidentes não são culpa de ninguém. Mas quando se é a saída mais fácil.. aí a coisa complica.
Existem coisas que nós fazemos, falamos e destruímos por um milhão de motivos. Mas a gente nunca olha pro próprio umbigo nessa hora.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Libre

Vivi 10 anos num só. Lembro em 2005 ainda, quando andava empolgado por todos os cantos gritando "2006 vai ser do caralho!". Sinceramente na minha até então curta vida não me recordo de um ano com tantos acontecimentos como esse que se passou. Sei que ele vai ser lembrado com muita saudade até quando eu estiver bem velho.
Começou com o pé direito, na praia, no meio de estranhos conhecidos. Pulamos todos sete ondas, e eu senti fé que iria ser tudo perfeito. Ainda no gênese desse ano, dia 13 para ser mais exato, eu ouvia meu nome na rádio. E eu, que achei que não ia passar, passei. Quem diria, escutaria mais uma vez alguns dias depois.
Os quatro primeiros meses foram completos mar de rosas. Aí veio maio, e seus 300 dias insuportáveis. Aí veio junho, e com ele o fim de muitas coisas. Nesse mês eu perdi uma amiga, perdi uma prova, perdi um amor, perdi o controle.
E eu, o coração de pedra, chorei. Como nunca havia feito antes. Nunca por tanto tempo.
Mas o tempo é remédio, e ele provou que iria me ajudar. Ele fez o que pôde, tadinho. As férias voaram, e no meio delas muitas coisas aconteceram, anunciando um segundo semestre totalmente diferente do primeiro.
Esse segundo semestre veio me dar várias segundas chances, e, agarrado a essa oportunidade, eu fui. Me entreguei. Conquistei milhares de novos amigos, voltei ao amor antigo, mandei o amor antigo pros infernos, fui pra farra, estudei que nem um condenado, vivi intensamente.
E eu descobri, então, um Eu diferente. Um eu mais experiente, que aprendeu muito. Menos medroso.
Mais livre.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

O que arde, o que é mágico, o que destrói, o que faz voar, o que é eterno em um segundo... o que não é culpa de ninguém.

Desenhei um coração num papel. Fiz o Contorno preto, e comecei a pintar de vermelho. Vermelho intenso, cor de sangue, quase escarlate. Alguns traços saiam do contorno, invadindo a imensidão branca do lado de fora. Pintava cada vez mais com um traço forte. Não percebi as lacunas brancas entre vermelhas que ficavam. Estava muito entretido só pintando.
Nessa cidade chove muito, e, como é de se esperar, as gotas começaram a cair do céu. Corri procurando um abrigo, e quando olhei para o papel ele estava todo respingado, amassado, quase destruído. Eu, molhado dos pés a cabeça. Procurei uma mesa e me sentei, coloquei meu material numa cadeira e tentei endireitar o papel. Ele estava da senguinte forma: algumas partes estavam molhadas, outras amassadas, e outras intactas. O coração não havia sido pintado até o final. E esta parte do coração que nao havia sido pintada estava reta, branca, limpa. Foi a área que estava fechada na minha mão, protegida da chuva. Fiquei olhando para a figura e de repente comecei a rir sozinho, sem fazer muito barulho. Estava lá a representação da minha vida amorosa. O papel? foi pro lixo. Pra quê serve uma mera representação quando o que importa mesmo disso tudo simplesmente não se é visível?

segunda-feira, novembro 20, 2006

Sexo? Sim, por favor!

Sexo? Sexo Sim!
Sexo não?
Não! Sexo Sim!

Antes de tudo, quero deixar explicado que a pretensão expressa no título é puro sarcasmo.

Falar sobre sexo é fácil. Tá, as vezes pode ser desconcertante mas isso é causado pela necessidade ou não de quantidade de informação... seja com o seu amigo, numa roda de bêbados ou entre quatro paredes durante o ato, falar de sexo é imprescindível. Claro que existem certos limites entre escolher obedecer a coceirinha que dá na lingua pra falar onde a língua do seu namorado foi parar ou o que a sua namorada disse no ouvido na noite passada, e entre deixar tudo explicado num simples "foi tudo de bom".
Eu como praticante mais ou menos assíduo da coisa (ah vai, esse blog não é lugar pra ter vergonha - notem o "mais ou menos assíduo" estrategicamente colocado) estou do lado de quem defende que falar de sexo é uma consequência, seja da idade, do meio em que vive, dos amigos ou de qualquer outro estímulo que faça a pessoa querer falar, assim como apoio a iniciativa de ter ouvidos bem abertos pra quem quiser se pronunciar (isso é um eufemismo).
Interagir dentro do tema sexo é interessante, tanto do ponto de vista do experiente quanto do virgem, onde um acaba aprendendo com o outro, por mais que um nao saiba nada e o outro saiba tudo com uma venda nos olhos uma corrente no braço e uma roupa estranha de couro, sentindo algumas chicotadas. Claro que eu sou a favor de uma conversa sutil, "comportada".. digamos que um "meio termo" entre o que é necessário e o que é legal de contar, coisa que nem sempre convergem no que sai da boca das pessoas.
Passando pro lado nerd da coisa eu como amante de cultura inútil sei que é comprovado estatisticamente que pessoas que falam de sexo são mais auto-confiantes e se aceitam como são. Não tenho idéia de como os cientistas, preconceituosamente taxados de gente q nao faz ou faz pouco sexo chegaram a essa conclusão mas tenho plena certeza de que não foram com ratinhos de laboratório. Psicólogos afirmam que falar sobre sexo estreita e forma um elo mais forte em qualquer relação, seja entre namorados, amigos ou de pai pra filha-de-12-anos-que-sabe-que-os-bebês-não-nascem-do-repolho-nem-da-abelinha-e-do-abelinho. E nós meros mortais percebendo que isso acaba sendo verdade, e que de um jeito ou de outro esse acaba se tornando um assunto normal nas rodas de conversas, seja de forma séria ou só pra gozação(em qualquer sentido que a palavra "gozação" possa ter na mente suja de vocês...). Então tá! Te vejo na cama?
Falemos de sexo então! mas não precisa tirar a roupa, ainda são só as preliminares!

domingo, outubro 29, 2006

O que é que a baiana tem?

É muito comum termos uma série de conceitos e éticas pessoais relacionados à nossa própria conduta. Mas mais comum ainda é o fato de nos encontrarmos sempre saindo desse estado dito original, que nos define (ou queremos que defina), e depois nos sentimos como qualquer pessoa porém nós mesmos.

Por isso que o importante não é o estado, mas a essência, como alguém que pode ser tímida com uma pessoa, mas com outra ela faz chão chão chão... Portanto.. expressemos nosso eu não como um ser limitado à características não antônimas.. mas sim um eu que vive todas essas caracterísitcas juntas. Cada uma, uma experência, sem se preocupar com o meio e simplesmente ser por ser, não por querer ser.

Ou seja, a baiana tem tudo.

sábado, outubro 07, 2006

Post que eu quero que passe despercebido

Auto depreciação é meu forte. Sempre vejo meus defeitos e, antes que alguém me subjulgue eu o faço antes. Por esporte ou por preguiça, por conviccção ou talento, isso eu não sei. Só sei que não é bom ser assim. Não é fácil deixar de notar, de escrever, de pensar e de experenciar ser assim.
Mas como não ser assim? se fazer o contrário iria contra os valores que eu tenho?

quarta-feira, agosto 30, 2006

O Céu

Desejo é uma provação ao ser humano. Só pode. Por que nos permitimos almejar coisas, situações, pessoas, por que nos deixamos imaginar as coisas melhores se elas simplesmentes estão passíveis de não acontecer? e quando isso começa a magoar a gente? seria esse um castiguinho de Papai do Céu pra nós, maus cristãos? Desejo é a força que move os sonhos, que movimenta a vida. É característica de quem faz a volta do pê lá em cima. Desejo é o nosso ponto fraco, um abismo, armadilha que nós nos permitimos ter quando queremos ser mais fortes. Seria o Desejo contradição de força e ignorância?

Desejo é quando a vontade de tocar o céu se torna parte do que somos, de uma forma etérea. Que predispõem a nossa vontade sobre a nossa capacidade. Que nos permite ser felizes por alguns momentos. Que nos permite ser frustrados por longos anos.

O céu, esse sim, zomba de mim.

terça-feira, agosto 22, 2006

Loser

Porque é isso que fode a gente.

segunda-feira, agosto 14, 2006

vaidade

(em off, antes do que interessa)

  • tenho um amigo novo. Seu nome é Tonho, O Ornitorrinco.
  • aconteceu! graças a Deus!

(o post:)

Escrevi uma carta. Ia mandar. Não mandei. Desliguei o computador, e, depois de meia hora rodando pela mesa, resolvi ligar de novo e mandar. Daí pra ter certeza sobre mandar ou não fui fazer uma coisa antes, e axei um fator que não me deixou mandar. Sempre que a gente procura, axa! q coisa, nao? Fiz aquilo porque um dia estava conversando com uma amiga e tava falando sobre como nós, seres humanos, temos muito medo de admitir o q sentimos porque fazendo isso nos tornamos vulneráveis e ninguém gosta de sequer parecer estar por baixo. Pura vaidade. Mas eu sinceramente acredito que escondendo o jogo nós não vivemos os sentimentos em sua totalidade. E, pro imbecil aqui, viver as coisas 100% intensamente é uma ambição. Por isso quase fiz o que fiz. Vaidade devia ser um pecado capital.

terça-feira, julho 25, 2006

Dialógo Inerente Desprezível

(Em off:)

  • a cabeça ainda dói (maldita/bendita banana boat), a saudade ainda fica, o tédio vem chegando e as surpresas vêm à tona.
  • aliás, que surpresas... não são relativamente boas... alias, nada boas.
  • Dezenove anos! uau!
  • Férias.... uau!

(O que interessa:)

  • (2003)Estava eu lendo um livro quando eu percebi das coisas mais importantes, a mais valiosa eu não tinha. Achei.
  • (2004) Estava eu vivendo a vida quando percebi que das melhores companhias, a mais almejada eu não tinha. Consegui.
  • (2005) Estava eu mudando o comportamento quando percebi que das melhores relações a dois, a mais legal eu não tinha. Conquistei.
  • (2006)Estava eu em plenitude quando percebi que das melhores emoções, a mais bela eu já estava sentindo, e que dos piores gostos que a boca pode sentir, eu estava por sentir. Perdi.
  • (Ontem) Estava eu pensando no futuro e percebi que das melhores sensações, a mais egoísta e tranquila ao mesmo tempo é o ALÍVIO.. Senti.
  • (Hoje, Momento Presente) Estou eu a pensar em nada, sem saber muito o que fazer, mas sem mee preocupar. Estou...Estou?.

Mas quem quer estar aliviado? o bom da vida acontece realmente no perigo... ou não? A dúvida fica mas antes que alguém me dê a resposta eu já pulei a cerca e saí correndo em direção ao sol... não só eu como quase todo mundo!

FAZER O QUE É "CERTO" X FAZER O QUE SE QUER FAZER

e agora?

quarta-feira, julho 12, 2006

de se sentir bem até uma crise

  • Eu queria ter um skate. Ter uma pista asfaltada, só minha. Sol a pino, mas sem fazer calor. E, claro, queria saber andar de skate também. Podia ser uma bicicleta também, ou um barco em q eu estivesse na proa (o lado da frente, nao sei se é proa)...
  • Sentir o vento bater é bom... é aqueles momentos que você quer que o tempo pare, e que eles durem pra sempre. é como diz a música... forever young, i wanna be forever young...
  • engraçado é que o momento que eu mais desejei q o tempo parasse na minha vida toda foi um dos momentos mais tristes q eu ja tive.. queria parar o tempo pra sempre num certo momento, pra que um certo alguem ficasse pra sempre numa certa sala, pra que nunca mais fosse embora... pq eu sabia q se fosse embora, nao ia voltar... q irônico...
  • Queria poder sentir as coisas ao máximo. Todos os sentimentos possíveis. Escutar todo tipo de coisa. Ver tudo que existe pra ver. Mas ninguem nunca conseguiu isso, e eu, com quase quase quase 19 anos nao vou ser quem vai conseguir. Frustração? não... mas ainda quero viver tudo que se tem pra viver.
  • Não sei os planos do papai do céu pra mim.. nao sei nem se ele tem planos pra cada um de nós diferenciadamente...
  • Acabei de descobrir que tenho mais medo de crescer do q eu imaginava... imagino que quando eu fizer 20 anos vou pirar... agora sim quero ser forever young... não vu ter 17 ou 18 anos pra sempre, a prova disso eh q eles se passaram já..
  • crise existencial ha uma semana pro meu aniversario?
  • pra sempre jovem, eu quero ser pra sempre jovem.. você realmente quer viver pra sempre?

segunda-feira, junho 26, 2006

2+2=4

eu, andando por ai, descobri que a vida é sem sentido. descobri q mesmo nao sabendo se a Terra gira pra esquerda ou pra direita existem dúvidas muito menores que a Terra mas insuportáveis dentro da pequena circunferência do nosso cérebro. Descobri que isso acontece porque a gente é bobo, e descobri que as coisas se vão tão rápido que depois a gente fica pensando tipo "e eu me importava com isso..". Descobri que a vingança não é prato principal.. e, pelo menos pra mim, nunca vai ser! Descobri que o bom da vida é dar risada, rolar no chão até a barriga doer.. é ter certeza do que se fala, é saber lidar com tudo da forma mais equilibrada possível. Equilíbrio? é, ele é lógico, como 2+2=4... quanto a mim, em todo o meu tamanho menor que a Terra, sou grande. gigante.

terça-feira, junho 13, 2006

confissões...

  1. Eu confesso que não me reconheci nesses últimos dois meses.
  2. Eu confesso que eu tenho um bocão e falo muito além do que se deve e acontece.
  3. Eu confesso que eu não me fiz entender por um bom tempo.
  4. Eu confesso que eu ainda sinto falta das coisas como eram antes.
  5. Eu confesso que eu sabia de muita coisa mas guardei a informação pra mim, com medo de que você se assustasse e dissesse "ah não, isso é viagem tua".
  6. Eu confesso que não sei de quem é a culpa.
  7. Eu confesso que isso nem interessa mais.
  8. Eu confesso que eu me deixei levar por muitas coisas.
  9. Eu confesso que sempre manti meus olhos bem abertos também.
  10. Eu confesso que acho que deveria ter me expressado melhor.
  11. Eu confesso que fui mais dramático do que devia.
  12. Eu confesso que ao fazer isso me torno mais vulnerável ainda.
  13. Eu confesso que fiquei decepcionado com tanta mentira.
  14. Eu confesso que não tenho noção do motivo delas.
  15. Eu confesso que alguém deve estar muito feliz que isso tudo tenha ocorrido.
  16. Eu confesso que não consigo sentir raiva desse alguém, por mais q esse alguém mereça e muito.
  17. Eu confesso que senti muito mais ciúmes do que admiti.
  18. Eu confesso que isso era algo muito novo pra mim, e por isso não consegui lidar bem com o ciúme.
  19. Eu confesso que tentei escrever 300 cartas de amor.
  20. Eu confesso que ninguém sabe o quanto eu te amava.
  21. Eu confesso que era você sim, o que salvava o meu dia.
  22. Eu confesso que foram parte dos melhores meses da minha vida até agora.
  23. Eu confesso que não fiz muito por merecer o amor que você dizia ter, apesar de você discordar de mim.
  24. Eu confesso ter quase deixado isso virar obssessão.
  25. Eu confesso ter aprendido muito com isso tudo.
  26. Eu confesso que espero que você passe a mesma coisa pra aprender também.
  27. Eu confesso ter aprendido nunca mais trair ninguém.
  28. Eu confesso ter ficado enojado ao ver o estrago que as mentiras q eu ouvi podem fazer.
  29. Eu confesso que ainda não te esqueci por completo, eu sei que se passou muito pouco tempo
  30. Eu confesso que sei separar as coisas, e isso não implica em ser falso quanto aos meus sentimentos
  31. Eu confesso estar bem melhor agora por estar confessando
  32. Eu confesso que vocês se merecem hauahuahauha
  33. Eu confesso que falta muito pouco pra resolver tudo isso, e voltar a me reconhecer
  34. Eu confesso que confessar é bom. Vou fazer isso mais vezes
  35. Eu confesso que isso tudo também é drama.. e é uma questão de tempo..

*texto postado no blog secreto ha um tempinho, mas q tava pedindo pra ser externado heuheuehuehe

quinta-feira, junho 01, 2006

Enfim...

as coisas explodem na sua mão quando vc menos espera, e qd ve elas tb se endireitam, seja pq alguem limpou os cacos, o vento levou ou eles se tornaram parte daquele lugar. no meu caso, se tornaram parte do lugar . no meu caso, ainda nao se endireitou . mas nesse caso, só é preciso tempo . mas no meu caso, isso vai dar merda. porque eu odeio o tempo.

quarta-feira, maio 10, 2006

Estrelas

Seria uma imagem bem colorida não fossem as mudanças. Não fossem os fardos a carregar, os orgulhos não engolidos e as mentiras que ainda serão contadas... seria tão tão tão mais fácil se a gente pudesse falar o que sente... mas é tão difícil. É difícil parar pra pensar e ver pra onde as coisas vão, elas se perdem de controle tão fácil. Elas se espalham, e quando a gente vê, o peso delas vai além do que a gente pode carregar. Aí a gente quer voltar atrás, muitas vezes acabamos conseguindo, mas o saldo dentro de nós ainda é negativo, e esse saldo não é quitável. Pra falar com o coração tem que ter coragem. Tem que ter um coração maior ainda que a coragem. Mas ser humano não foi feito pra sentir, prova disso é o medo de sentir que todos nós temos. Ou foi? sinceramente eu não sei. Mágoa é coisa que vem e vai, mas magoar alguém não. É com coração pequenininho que eu admito ser um covarde, e não falar muitas vezes o que eu sinto ou o que incomoda minha cabeça, martelando de madrugada.. pequeno não de vergonha, mas pequeno por ser menor que a coragem. Pelo menos eu tenho a sorte de ter um lugar pra encostar minha cabeça e dividir as minhas sacripantices (em off: eu escrevi sacripantice?)... Prometer mudar? não. Promessa é só o que se pode cumprir.

domingo, abril 16, 2006

Simão de Cirene

ai ai.. um dia a gente acorda, assustado como quem cai da cama, e percebe que a realidade mudou. se foram os tempos da infância, e, por mais que ao olhar no espelho você ainda veja uma criança te olhando de volta, você mesmo acaba se dizendo "as coisas mudaram". Eu tive uma amiga que um dia me disse que me admira por eu ver a felicidade nas pequenas coisas, enquanto uma outra me falava que essa mentalidade é infantil e que ela não é perceptível nesse mundo, nessa realidade. Eu queria muito bater nela. Mas deixei pra fazer isso quando eu tiver 40 anos e perceber que isso foi uma coisa que não mudou em mim. Amar respirar, amar correr, pular, estar com os amigos, dormir abraçado e amar amar são como muletas pra mim. Nao que eu precise de muletas, mas acho que você captou a minha mensagem... é tipo um Simão de Cirene (não sabe quem é? vá ler a Bíblia ou pergunte pra sua Vó), que ajuda a carregar a cruz de qualquer peso que eu possa vir a enfrentar, e digo isso porque SEI que isso é um santo remédio, aliás, é um santo preventivo de qualquer eventual stress, apatia ou desejos suicida que possa pintar por ai nas curvas da estrada da vida que o porra do prefeito não mandou asfaltar. O jeito é aprovitar a grama verde e o sol a pino que vai fazer amanhã, por mais que odeie o sol... Ah, as coisas tão difíceis? : dá um Blé (ver figura do post) pro problema e tente resolver da melhor forma possível, porque ainda tem muito o que aproveitar nesse dia E, sorte a minha quem diria, eu assimilei ao inves de aprender. Já faz parte de mim. O resto sai na urina. Em 5 minutos. fica aí uma dica. Boa Páscoa \o/

quarta-feira, abril 12, 2006

teste

alo alo testando.. 1,2,3, testando oi, som oi, som testando.... é, axo q foi!